Aviões caças, tiros, agentes secretos e muita correria. Este é o clima de Segurança Nacional, dirigido por Roberto Carminati, que estreia em 7 de maio nos cinemas. E, curiosamente, a parte mais emocionante da história é que a produção de ação é totalmente brasileira. O longa-metragem narra o combate dos órgãos de segurança do país contra a ação do tráfico internacional no espaço aéreo brasileiro. A aventura tem como pano de fundo a Lei do Abate, que diz que aeronaves não autorizadas consideradas hostis podem ser destruídas, e o projeto SIVAM - Sistema de Vigilância da Amazônia - elaborado pelas Forças Armadas com a finalidade de monitorar o espaço aéreo da Amazônia.
O roteiro só veio à tona há cinco anos, quando o diretor o apresentou para os órgãos do governo. "Fiz um primeiro roteiro e levei para os órgãos de comunicação do Exército, da Força Aérea e da Agência de Inteligência. A história não mudou, mas adaptamos os diálogos e as situações para tentar passar o máximo da realidade".
Foram três anos de preparação para 90 dias de filmagens. A fim de causar impacto no público, o filme traz belas imagens áreas, que envolveram inclusive tomadas na aeronave presidencial. Durante o processo, a equipe participou das missões de treinamento e também acompanhou as missões reais em aviões da FAB. Além das cenas de adrenalina, a produção traz romance e belos cenários. "Quem gosta de filmes inteligentes, e que têm muita ação, vai gostar de Segurança Nacional e embarcar na história. Acho que ele não deve nada aos americanos", assegura o diretor.