31 outubro 2007
29 outubro 2007
Tão puro e alvo como o leite
Se ao menos estivéssemos em um país sério, em que denúncias ou crimes flagrantes são investigados e os “irresponsáveis punidos”, os fatos recentes envolvendo empresas laticinistas Mineiras, estariam deixando nossos ilustres industriais gaúchos de cabelo em pé.
Talvez a frase do momento seja: “Antes tarde do que nunca!”, ou ainda, “Em terra de idiotas, quem tem um tambo e um tanto de água e soda é rei”.

Enfim, já era mais do que o momento.
Quem lembra ou teve a oportunidade de acompanhar a inócua CPI do leite, sabe que ganhar 10% com água e outras especiarias, é só a ponta do Everest.
Oremos.
26 outubro 2007
Zona Sul. Tem quem goste.
O BarraShoppingSul está sendo construído com tecnologia de ponta, utilizando equipamentos de última geração para assegurar o máximo de conforto e bem estar aos clientes. O projeto arquitetônico prima pela integração com o meio ambiente, prevendo grandes áreas envidraçadas que permitem a entrada de luz natural.O shopping vai integrar um verdadeiro complexo formado por um prédio comercial, um hotel, duas torres residenciais e um centro de eventos, em sintonia com a tendência internacional de desenvolver “mini-cidades” em torno dos centros de compras, lazer e serviços.
O BarraShoppingSul será o maior e mais moderno shopping do Rio Grande do Sul. São 50.850 m2 de ABL (Área Bruta Locável), que integrados ao hipermercado Big – em funcionamento no local – chegam a 65.250 m2 de área comercial. São 247 lojas, entre âncoras, mega-lojas, satélites, praças de alimentação, área de lazer e entretenimento, um complexo de cinemas e um inédito centro de eventos multiuso.
Para ver quais as empresas já confirmaram seus espaços no Barra Shopping clique http://www.barrashoppingsul.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=481D5053153CFCDF01153E68F8FD055D
Óleo de soja? Não. Energia.
Em dezembro, auge da entressafra, o mercado projeta que a tonelada do óleo de soja baterá no mercado interno patamares próximos de R$ 2,3 mil, o maior da história para o mês, segundo estimativa da Aboissa, consultoria especializada em óleos.O valor é 15% maior que o atual - R$ 2,06 mil - e 21% superior ao de dezembro de 2006, quando os negócios foram feitos a R$ 1,8 mil a tonelada, segundo Gabriel Revuelta, operador de Mercado da Aboissa.Para o analista de Bionergia da Safras & Mercado, Miguel Biegai Júnior, a projeção é factível e mostra o quanto a cotação do produto está atrelada ao petróleo. "O óleo de soja está precificado como energia", acrescenta. Entre janeiro e setembro deste ano, a cotação do produto vegetal valorizou-se 32,5% na Bolsa de Chicago (CBOT), enquanto que, a do Petróleo, 40%, segundo o Centro de Informações da Gazeta Mercantil.A relação, de acordo com Biegai, reforça a tese da inviabilidade do uso do óleo de soja para produção de biodiesel. "Qualquer anormalidade com o petróleo, afeta o óleo.
Além de uso de outras matérias-primas, os produtores de biodiesel terão que ir para regiões estratégicas, como o interior do País, tal como Norte de Mato Grosso", diz.Por conta dos níveis atuais e projeções futuras do preço do óleo de soja, já ha no mercado outros conceitos para o biodiesel, conforme explica Revuelta. "A nova visão é a de biodiesel como aditivo e não combustível", diz o operador da Aboissa. Segundo ele, agentes já especulam sobre uma cotação de R$ 3 mil a tonelada já no próximo ano. "Assim, a viabilidade como combustível não se sustenta nem no Norte do País", diz Biegai.

Para ele, uma outra questão é um possível descompasso entre o nível de mistura obrigatória e a expansão das plantas de biodiesel. "Somando-se as usinas autorizadas e as em autorização, o Brasil pode ter no ano que vem produção de 2,6 bilhões de litros de biodiesel, para uma demanda obrigatória de ainda 800 milhões de litros, que é o B-2, adição de 2% de biodiesel ao diesel", alerta o analista da Safras.
E para quem ainda não sabe o Barril do Petróleo tipo Brent bateu o recorde de US$ 90.00, quando custa no poço menos de US$ 5.00 nos países do Oriente Médio e menos de R$ 23,00 em aguás profundas no Brasil.
Um abraço a todos.
20 outubro 2007
Crescer
Passados oito meses desde minha
saída da LT Distribuidora, acredito que seja uma quarentena mais do que suficiente para dissertar sobre ela, mesmo que brevemente. Cheguei a escrever algo a época (Post “Tergirversar de 18.05.2007), contudo, preservando o momento, bem como, a especulação dos curiosos.
Assisti, o Diretor da LT Distribuidora, Sr. Valdir Delazari, em entrevista ao Programa “Destaque Gaúcho” da Rede Bandeirantes TV, apresentado pelo Jornalista Davenir Breier, e ao lado de seu Consultor e também Jornalista Léo Meira.
Surpreendo-me, pois o mesmo, a exemplo de outros grandes empresários é avesso a publicidade ou exposição pública banal, o que se justifica por sua conduta nos negócios e também pelo fato de acreditar ser mais importante fazer a diferença do que apenas falar sobre ela. Neste sentido sou testemunha de que sua principal virtude é a prática, a busca dos objetivos, e o alcance constante das metas estabelecidas, fruto de um conhecimento brilhante que só o empirismo pode atribuir.
Pelo breve período do qual tive o prazer de trabalhar com este e outros profissionais, realizei um trabalho intenso com objetivos claros e determinados, sem desviar-me dos meus princípios, dedicando meu tempo e lealdade e principalmente, alinhado-me a filosofia e princípios da LT Distribuidora. Creio que meu trabalho foi fundamental para clarificar um momento único e importante de sua história, embora a LT tenha muito ainda o que aprender.
As marcas Letícia, Dubone e Vai-bem, são o alicerce de tantas outras realizações que estão por vir.
Faz-se necessária como em qualquer outra organização empresarial um alinhamento de estratégias, qualificação, certificações e compromissos, que seja estruturante, com foco para concretizar negócios até então perdidos. Tenho a certeza de que o caminho traçado é notoriamente próspero e gratificante, desde que financeiramente planejado e tangível, pois o crescimento gera riscos fatais no longo prazo, dependendo da condução dos negócios empresariais do momento.
Não é segredo aos meus amigos, meu pesar por deixar uma história que poderia ser fascinante, no principio do caminho, mas infelizmente foi necessário.
saída da LT Distribuidora, acredito que seja uma quarentena mais do que suficiente para dissertar sobre ela, mesmo que brevemente. Cheguei a escrever algo a época (Post “Tergirversar de 18.05.2007), contudo, preservando o momento, bem como, a especulação dos curiosos.Assisti, o Diretor da LT Distribuidora, Sr. Valdir Delazari, em entrevista ao Programa “Destaque Gaúcho” da Rede Bandeirantes TV, apresentado pelo Jornalista Davenir Breier, e ao lado de seu Consultor e também Jornalista Léo Meira.
Surpreendo-me, pois o mesmo, a exemplo de outros grandes empresários é avesso a publicidade ou exposição pública banal, o que se justifica por sua conduta nos negócios e também pelo fato de acreditar ser mais importante fazer a diferença do que apenas falar sobre ela. Neste sentido sou testemunha de que sua principal virtude é a prática, a busca dos objetivos, e o alcance constante das metas estabelecidas, fruto de um conhecimento brilhante que só o empirismo pode atribuir.
Pelo breve período do qual tive o prazer de trabalhar com este e outros profissionais, realizei um trabalho intenso com objetivos claros e determinados, sem desviar-me dos meus princípios, dedicando meu tempo e lealdade e principalmente, alinhado-me a filosofia e princípios da LT Distribuidora. Creio que meu trabalho foi fundamental para clarificar um momento único e importante de sua história, embora a LT tenha muito ainda o que aprender.
As marcas Letícia, Dubone e Vai-bem, são o alicerce de tantas outras realizações que estão por vir.
Faz-se necessária como em qualquer outra organização empresarial um alinhamento de estratégias, qualificação, certificações e compromissos, que seja estruturante, com foco para concretizar negócios até então perdidos. Tenho a certeza de que o caminho traçado é notoriamente próspero e gratificante, desde que financeiramente planejado e tangível, pois o crescimento gera riscos fatais no longo prazo, dependendo da condução dos negócios empresariais do momento.
Não é segredo aos meus amigos, meu pesar por deixar uma história que poderia ser fascinante, no principio do caminho, mas infelizmente foi necessário.
Espero que a LT Distribuidora mantenha sua trajetória, alinhada ao modelo europeu de comércio atacadista e que promova as mudanças necessárias que são fundamentais para a perpetuidade do negócio, como a austeridade financeira e o cumprimento dos compromissos firmados com seus funcionários, representantes, transportadores e parceiros, voltada principalmente para seu maior objetivo em 2012, que é o de reconhecimento como maior distribuidor atacadista do Sul do País. Que estes que ficam então, sejam os principais protagonistas desta realização.
Boa Sorte a LT.
Um abraço a todos.
19 outubro 2007
Rinha de galos ou ainda: Eu sei onde isso vai dar!
As empresas Perdigão e Eleva Alimentos --antiga Avipal-- informaram nesta quinta-feira, através de comunicado, que estudam a possibilidad
e de realizar a fusão de suas operações.
"As administrações da Perdigão e da Eleva Alimentos vêm a público informar (...) que se encontra em estudo eventual fusão das operações da Eleva e da Perdigão. Serão informados ao mercado e aos seus respectivos acionistas a estrutura societária e a operacional a ser implementada pelas partes, bem como os demais termos e condições da operação, tão logo tenham sido definidos", diz a nota.
A empresa que nasceria desta fusão passaria a ser a maior empresa de capital aberto do setor de alimentos no País --o valor de mercado de Perdigão e Eleva juntos é de R$ 8,804 bilhões--, deixando a Sadia (com valor de mercado de R$ 7,859 bilhões) para trás.
A Perdigão é atualmente a segunda maior empresa do setor de carnes de frango e suína do Brasil --atrás da Sadia--, além de atuar em lácteos (através da Batavo). 
Já a Eleva tem uma importante fatia do mercado de carnes de frango e suína --especialmente na disputa pelo mercado externo--, além de também trabalhar no setor de lácteos --a marca mais famosa gerenciada pela empresa é a do leite Elegê.
No pregão desta quinta-feira da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), as ações ON (ordinárias) da Perdigão recuaram 2,89%. Já as ações ON da Eleva subiram 2,13%.
e de realizar a fusão de suas operações."As administrações da Perdigão e da Eleva Alimentos vêm a público informar (...) que se encontra em estudo eventual fusão das operações da Eleva e da Perdigão. Serão informados ao mercado e aos seus respectivos acionistas a estrutura societária e a operacional a ser implementada pelas partes, bem como os demais termos e condições da operação, tão logo tenham sido definidos", diz a nota.
A empresa que nasceria desta fusão passaria a ser a maior empresa de capital aberto do setor de alimentos no País --o valor de mercado de Perdigão e Eleva juntos é de R$ 8,804 bilhões--, deixando a Sadia (com valor de mercado de R$ 7,859 bilhões) para trás.
A Perdigão é atualmente a segunda maior empresa do setor de carnes de frango e suína do Brasil --atrás da Sadia--, além de atuar em lácteos (através da Batavo). 
Já a Eleva tem uma importante fatia do mercado de carnes de frango e suína --especialmente na disputa pelo mercado externo--, além de também trabalhar no setor de lácteos --a marca mais famosa gerenciada pela empresa é a do leite Elegê.
No pregão desta quinta-feira da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), as ações ON (ordinárias) da Perdigão recuaram 2,89%. Já as ações ON da Eleva subiram 2,13%.
16 outubro 2007
Homeóstase
homeóstase
[De homeo- + -stase.] Substantivo feminino.
1.Fisiol. Med. Tendência à estabilidade do meio interno do organismo.
2.Cibern. Propriedade auto-reguladora de um sistema ou organismo que permite manter o estado de equilíbrio de suas variáveis essenciais ou de seu meio ambiente.
Disserto hoje, sobre tema do qual fui vítima, mas como tudo em minha vida serviu-me de um aprendizado valoroso.
As organizações empresariais têm na mudança seja branda ou radical seu maior desafio, tanto quanto seja o grau em que estas necessitam acontecer ou os objetivos e metas propostos.
Homeóstase é uma palavra elegante para designar as forças que mantêm o sistema em seu atual nível de funcionamento, preservando, assim, os padrões estabelecidos.
Os membros do grupo de uma empresa podem até considerar o nível atual caótico e instável, mas existe uma identidade nessa instabilidade. O grupo geralmente fracassa quando tenta atingir outro nível mais estável. A homeóstase é como um termostato perfeito, regulado em uma temperatura específica que resiste ás mudanças e que apresenta baixa tolerância a qualquer variação na temperatura.
Boa ou ruim, a homeóstase é um componente natural da autopreservação de qualquer sistema. As organizações, os sistemas ecológicos e até mesmo as amebas unicelulares baseiam-se na homeóstase para sobreviver de maneira saudável.
Trata-se de um recurso que preserva estabilidade interna de modo que o sistema possa continuar funcionando no nível atual e sem regressões, o que pode ser muito eficiente. Entretanto, a homeóstase também pode levar o sistema a resistir às mudanças que talvez aperfeiçoem seu funcionamento. Um sistema pode ser lento demais para adaptar-se a uma mudança necessária a sua sobrevivência.
As pessoas que pertencem a um grupo podem resistir as mudanças mesmo quando têm uma sincera vontade de mudar e sabem, racionalmente, que tal atitude seria benéfica a elas.
Esse impulso “para trás” ou de “não mudar” já derrotou vários líderes de sistemas. O Líder deve prestar atenção nessa resistência natural e inocente para ajudar seus comandados a modificar, de maneira significativa, o modo como o sistema faz as coisas. De outra forma, as melhores intenções do líder seriam inúteis. Compreender a força da homeóstase tem um valor incalculável, que ajuda o líder a encarar a situação de maneira menos pessoal, evitando o raciocínio do tipo: “Veja o que estão fazendo comigo”.
A principio, é fácil sentir-se desanimado em relação aos sistemas e pensar: “É mais forte que todos nós!” Porém, há uma frase que diz: “A unidade e o foco para a mudança são o sistema, e o agente da mudança é o indivíduo”. Quando finalmente consegue-se identificar os padrões predominantes nos sistemas e optar entre manter ou modificar a atitude diante deles, descobre-se uma renovada liberdade de ação para atuar no interior desses sistemas e buscar níveis superiores de eficiência.
Disserto hoje, sobre tema do qual fui vítima, mas como tudo em minha vida serviu-me de um aprendizado valoroso.
Homeóstase é uma palavra elegante para designar as forças que mantêm o sistema em seu atual nível de funcionamento, preservando, assim, os padrões estabelecidos.
Os membros do grupo de uma empresa podem até considerar o nível atual caótico e instável, mas existe uma identidade nessa instabilidade. O grupo geralmente fracassa quando tenta atingir outro nível mais estável. A homeóstase é como um termostato perfeito, regulado em uma temperatura específica que resiste ás mudanças e que apresenta baixa tolerância a qualquer variação na temperatura.
Boa ou ruim, a homeóstase é um componente natural da autopreservação de qualquer sistema. As organizações, os sistemas ecológicos e até mesmo as amebas unicelulares baseiam-se na homeóstase para sobreviver de maneira saudável.
Trata-se de um recurso que preserva estabilidade interna de modo que o sistema possa continuar funcionando no nível atual e sem regressões, o que pode ser muito eficiente. Entretanto, a homeóstase também pode levar o sistema a resistir às mudanças que talvez aperfeiçoem seu funcionamento. Um sistema pode ser lento demais para adaptar-se a uma mudança necessária a sua sobrevivência.
As pessoas que pertencem a um grupo podem resistir as mudanças mesmo quando têm uma sincera vontade de mudar e sabem, racionalmente, que tal atitude seria benéfica a elas.
Esse impulso “para trás” ou de “não mudar” já derrotou vários líderes de sistemas. O Líder deve prestar atenção nessa resistência natural e inocente para ajudar seus comandados a modificar, de maneira significativa, o modo como o sistema faz as coisas. De outra forma, as melhores intenções do líder seriam inúteis. Compreender a força da homeóstase tem um valor incalculável, que ajuda o líder a encarar a situação de maneira menos pessoal, evitando o raciocínio do tipo: “Veja o que estão fazendo comigo”.
Um abraço a todos.
Sutil gentileza
Estou certo que em determinados momentos ser gentil é importante e para algumas pessoas, me parece, útil.
Utilidade esta por conveniência. Ao ser gentil, acaba-se por não revelar o que se realmente pensa e principalmente sente.
Claro que os bons modos sociais e o fino trato de palavras adequadamente preparadas para um discurso lógico e racional, são convenientes aqueles que parecem ter sempre alguma coisa a mais para dizer mas, não dizem; embora eu não compreenda tanto receio, até mesmo por esperar que as gentilezas cessem, dando lugar a oportunidade, podendo assim determinar também um caminho diferente daquele que convencionalmente se planejou.
gentileza
Utilidade esta por conveniência. Ao ser gentil, acaba-se por não revelar o que se realmente pensa e principalmente sente.
Claro que os bons modos sociais e o fino trato de palavras adequadamente preparadas para um discurso lógico e racional, são convenientes aqueles que parecem ter sempre alguma coisa a mais para dizer mas, não dizem; embora eu não compreenda tanto receio, até mesmo por esperar que as gentilezas cessem, dando lugar a oportunidade, podendo assim determinar também um caminho diferente daquele que convencionalmente se planejou.
gentileza
(ê) [De gentil + -eza.] Substantivo feminino.
1.Qualidade ou caráter de gentil.
2.Ação nobre, distinta ou amável.
3.Donaire, garbo, elegância.
4.Amabilidade, delicadeza. 

07 outubro 2007
Questão essencial
Os caminhos da vida são feitos de decisões e escolhas. Assim, o que cada um de nós é hoje, seja na sua vida profissional, seja na sua vida pessoal, é conseqüência destas escolhas e das ações adotadas para efetivá-las. Algumas são
essenciais e importam decisões sobre nossa religião ou nosso papel social. Outras são operacionais, como a roupa que vamos vestir hoje para ir trabalhar.
O que vale para as pessoas também vale para as empresas, ou seja, uma empresa sobrevive ou não, tem êxito ou fracassa, de acordo com as decisões e escolhas que fez ou faz, de suas estratégias e foco, seus sistemas de crenças e valores, seu estilo gerencial, seus processos, suas estruturas, as pessoas que seleciona, o sistema de treinamento e desenvolvimento que adota. Ou, de acordo com Peter Drucker, "o produto final do trabalho de um gerente são decisões e ações".
Assim sendo, três aspectos devem ser considerados:
A todo momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por ação ou omissão, estamos sempre fazendo escolhas. E nunca é demais lembrar que não escolher já é uma escolha;
Se queremos ser os timoneiros da nau da nossa vida, devemos procurar ser conscientes das escolhas que fizemos e estamos fazendo, pois é esta consciência que nos permite assumir a responsabilidade pelos nossos atos e, conseqüentemente, continuar com o que estamos fazendo ou então mudar. É conveniente ter presente que algumas escolhas deram certo em determinados contextos, mas que se adotadas em outros podem ser profundamente negativas. Um pequeno exemplo: alguém que quando criança, para obter o carinho e a atenção dos pais, chorava, fazia manha ou gritava. Depois, quando adulto, para ter as suas necessidades de aceitação e reconhecimento atendidas, adota comportamentos de essência semelhante que, sem a menor sombra de dúvida serão totalmente inadequados, gerando respostas justamente opostas às desejadas;
Podemos, através do desenvolvimento pessoal, aumentar a nossa esfera de escolhas. Aprender, no fundo, importa ter mais opções, isto é, ampliar possibilidades. A questão básica é o que aprender para que possamos ter êxito neste mundo de crescente insegurança, complexidade, ambigüidade e imprevisibilidade. E isto também é uma escolha.
De qualquer forma, é sempre conveniente ter presente 6 escolhas que estamos fazendo a todo o momento.
1- Vida ou morte
O general franquista Millan d’Astray, nas suas palavras na Universidade de Salamanca, na frente do filósofo Miguel de Unamuno, proferiu sua célebre frase: "Abaixo a inteligência. Viva a morte!". E esta é a grande questão. Estamos escolhendo a vida ou a morte do planeta em que habitamos? Todas aquelas pessoas ou empresas que contribuem com poluição ambiental e destruição dos ecossistemas, chuvas ácidas, aumento da temperatura na Terra e a conseqüente elevação dos níveis das marés, destruição da camada de ozônio, desmatamentos indiscriminados e a existência de pessoas vivendo em condições subumanas, em função da ganância, da busca do lucro Kamikaze ou da falta de consciência social, estão engrossando o coro de Millan d’Astray e à sua própria maneira estão repetindo com o general franquista: "Viva a morte!"
Na realidade, esta é a grande questão ética, segundo a qual todas as outras devem se ordenar. É saber qual a resposta a uma pergunta de Albert Einstein: "Será que estamos fazendo deste planeta um lugar melhor para se morar?" Ou estamos ao lado dos que não têm nenhuma preocupação com isto, pois, como dizem, a longo prazo estaremos todos mortos.
2 - Os significados
A riqueza de nossa vida está muito relacionada aos significados que damos ao que fazemos. É a história dos 3 operários que estavam numa mesma obra e foram indagados sobre o que estavam fazendo. Um deles disse que estava assentando pedras. O outro, que estava construindo uma escada. O terceiro, que estava colaborando para a construção de uma catedral. Nós podemos escolher os significados que damos a tudo o que fazemos e isto pode representar uma grande diferença.
3 - Passado ou futuro orientado
As pessoas passado orientadas ficam querendo mudar o que fizeram, como se pudessem entrar na máquina do tempo. Tendem a se lamentar ou arranjar culpados e estão mais voltadas para ameaças. As pessoas futuro orientadas buscam resultados, aceitam as situações existentes como um ponto de partida, não confundindo aceitação com conformismo, e procuram identificar e agir de acordo com as oportunidades. De qualquer forma é conveniente citar Franklin Delano Roosevelt: "O progresso é realizado pelos homens que fazem e não pelos que discutem de que modo as coisas deveriam ter sido feitas."
4 - Sistema aberto ou fechado
Os seres humanos são e deveriam agir como sistemas abertos, ou seja, em interação com o seu meio. Cada vez que as pessoas se fecham através do dogmatismo, da arrogância ou da negação, estão agindo como sistemas fechados. Prendem-se ao familiar e ao conhecido e, freqüentemente, ficam encasteladas em torres de marfim. As pessoas que agem como sistema aberto estão em relacionamento, têm consciência do fluxo contínuo de mudanças e sabem que a melhor forma de prever o futuro é criá-lo.
5 - Crenças e valores
Uma das coisas que têm forte influência sobre nossos comportamentos é o nosso sistema de crenças e valores. Neste sentido há quem diga que: "Quer você acredite que pode, quer acredite que não pode, você está certo." Todos nós temos um conjunto de crenças e valores que fomos adquirindo ao longo da vida e que são determinantes do nosso comportamento. Algumas podem ser extremamente úteis, como acreditar que tudo o que nos acontece pode ser uma oportunidade. Outras podem ser negativas, como a de se acreditar vítima das circunstâncias, na base do "isto só acontece comigo". Em geral as pessoas não analisam os impactos de suas crenças sobre suas vidas e não sabem que podem e como mudá-las.
6 - Intervir e mudar ou ser passivo
A consciência de que o que obtemos da vida está profundamente relacionado às escolhas que fizemos ou fazemos nos permite estar abertos a identificá-las e ratificá-las ou retificá-las. E esta é uma grande escolha final. É possível mudar. E um bom modo de fazê-lo é com base em Jean P. Sartre: "Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Em suma, ser consciente das escolhas que fazemos é entrar no mundo mágico das possibilidades. É saber que existem infinitas formas e caminhos e que a vida é daqui para a frente.
essenciais e importam decisões sobre nossa religião ou nosso papel social. Outras são operacionais, como a roupa que vamos vestir hoje para ir trabalhar.O que vale para as pessoas também vale para as empresas, ou seja, uma empresa sobrevive ou não, tem êxito ou fracassa, de acordo com as decisões e escolhas que fez ou faz, de suas estratégias e foco, seus sistemas de crenças e valores, seu estilo gerencial, seus processos, suas estruturas, as pessoas que seleciona, o sistema de treinamento e desenvolvimento que adota. Ou, de acordo com Peter Drucker, "o produto final do trabalho de um gerente são decisões e ações".
Assim sendo, três aspectos devem ser considerados:
A todo momento, queiramos ou não, conscientes ou inconscientes, por ação ou omissão, estamos sempre fazendo escolhas. E nunca é demais lembrar que não escolher já é uma escolha;
Se queremos ser os timoneiros da nau da nossa vida, devemos procurar ser conscientes das escolhas que fizemos e estamos fazendo, pois é esta consciência que nos permite assumir a responsabilidade pelos nossos atos e, conseqüentemente, continuar com o que estamos fazendo ou então mudar. É conveniente ter presente que algumas escolhas deram certo em determinados contextos, mas que se adotadas em outros podem ser profundamente negativas. Um pequeno exemplo: alguém que quando criança, para obter o carinho e a atenção dos pais, chorava, fazia manha ou gritava. Depois, quando adulto, para ter as suas necessidades de aceitação e reconhecimento atendidas, adota comportamentos de essência semelhante que, sem a menor sombra de dúvida serão totalmente inadequados, gerando respostas justamente opostas às desejadas;
Podemos, através do desenvolvimento pessoal, aumentar a nossa esfera de escolhas. Aprender, no fundo, importa ter mais opções, isto é, ampliar possibilidades. A questão básica é o que aprender para que possamos ter êxito neste mundo de crescente insegurança, complexidade, ambigüidade e imprevisibilidade. E isto também é uma escolha.
De qualquer forma, é sempre conveniente ter presente 6 escolhas que estamos fazendo a todo o momento.
1- Vida ou morte
O general franquista Millan d’Astray, nas suas palavras na Universidade de Salamanca, na frente do filósofo Miguel de Unamuno, proferiu sua célebre frase: "Abaixo a inteligência. Viva a morte!". E esta é a grande questão. Estamos escolhendo a vida ou a morte do planeta em que habitamos? Todas aquelas pessoas ou empresas que contribuem com poluição ambiental e destruição dos ecossistemas, chuvas ácidas, aumento da temperatura na Terra e a conseqüente elevação dos níveis das marés, destruição da camada de ozônio, desmatamentos indiscriminados e a existência de pessoas vivendo em condições subumanas, em função da ganância, da busca do lucro Kamikaze ou da falta de consciência social, estão engrossando o coro de Millan d’Astray e à sua própria maneira estão repetindo com o general franquista: "Viva a morte!"
Na realidade, esta é a grande questão ética, segundo a qual todas as outras devem se ordenar. É saber qual a resposta a uma pergunta de Albert Einstein: "Será que estamos fazendo deste planeta um lugar melhor para se morar?" Ou estamos ao lado dos que não têm nenhuma preocupação com isto, pois, como dizem, a longo prazo estaremos todos mortos.
2 - Os significados
A riqueza de nossa vida está muito relacionada aos significados que damos ao que fazemos. É a história dos 3 operários que estavam numa mesma obra e foram indagados sobre o que estavam fazendo. Um deles disse que estava assentando pedras. O outro, que estava construindo uma escada. O terceiro, que estava colaborando para a construção de uma catedral. Nós podemos escolher os significados que damos a tudo o que fazemos e isto pode representar uma grande diferença.
3 - Passado ou futuro orientado
As pessoas passado orientadas ficam querendo mudar o que fizeram, como se pudessem entrar na máquina do tempo. Tendem a se lamentar ou arranjar culpados e estão mais voltadas para ameaças. As pessoas futuro orientadas buscam resultados, aceitam as situações existentes como um ponto de partida, não confundindo aceitação com conformismo, e procuram identificar e agir de acordo com as oportunidades. De qualquer forma é conveniente citar Franklin Delano Roosevelt: "O progresso é realizado pelos homens que fazem e não pelos que discutem de que modo as coisas deveriam ter sido feitas."
4 - Sistema aberto ou fechado
Os seres humanos são e deveriam agir como sistemas abertos, ou seja, em interação com o seu meio. Cada vez que as pessoas se fecham através do dogmatismo, da arrogância ou da negação, estão agindo como sistemas fechados. Prendem-se ao familiar e ao conhecido e, freqüentemente, ficam encasteladas em torres de marfim. As pessoas que agem como sistema aberto estão em relacionamento, têm consciência do fluxo contínuo de mudanças e sabem que a melhor forma de prever o futuro é criá-lo.
5 - Crenças e valores
Uma das coisas que têm forte influência sobre nossos comportamentos é o nosso sistema de crenças e valores. Neste sentido há quem diga que: "Quer você acredite que pode, quer acredite que não pode, você está certo." Todos nós temos um conjunto de crenças e valores que fomos adquirindo ao longo da vida e que são determinantes do nosso comportamento. Algumas podem ser extremamente úteis, como acreditar que tudo o que nos acontece pode ser uma oportunidade. Outras podem ser negativas, como a de se acreditar vítima das circunstâncias, na base do "isto só acontece comigo". Em geral as pessoas não analisam os impactos de suas crenças sobre suas vidas e não sabem que podem e como mudá-las.
6 - Intervir e mudar ou ser passivo
A consciência de que o que obtemos da vida está profundamente relacionado às escolhas que fizemos ou fazemos nos permite estar abertos a identificá-las e ratificá-las ou retificá-las. E esta é uma grande escolha final. É possível mudar. E um bom modo de fazê-lo é com base em Jean P. Sartre: "Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Em suma, ser consciente das escolhas que fazemos é entrar no mundo mágico das possibilidades. É saber que existem infinitas formas e caminhos e que a vida é daqui para a frente.
"A vida é a arte das escolhas,
dos sonhos, dos desafios e da ação"
dos sonhos, dos desafios e da ação"
Um abraço a todos.
03 outubro 2007
O empirismo nosso de cada dia
Na água limpa de um regato, matava a sede um cordeiro, quando, saindo do mato, veio um lobo carniceiro.
Tinha a barriga vazia, não comera o dia inteiro.
- Como tu ousas sujar a água que estou bebendo?- rosnou o Lobo a antegozar o almoço.
- Fica sabendo que caro vais me pagar!
- Senhor - falou o Cordeiro - encareço à Vossa Excelência, que me desculpeis mas acho que vos enganais: bebendo, quase dez braças abaixo de vós, nesta correnteza, não posso sujar-vos a água.
- Não importa. Guardo mágoa de ti, que ano passado, me destrataste, fingido!
- Senhor - falou o Cordeiro - encareço à Vossa Excelência, que me desculpeis mas acho que vos enganais: bebendo, quase dez braças abaixo de vós, nesta correnteza, não posso sujar-vos a água.
- Não importa. Guardo mágoa de ti, que ano passado, me destrataste, fingido!
- Mas eu nem tinha nascido.
- Pois então foi teu irmão.
- Não tenho irmão, Excelência.
- Chega de argumentação. Estou perdendo a paciência!
- Não vos zangueis!
- Senão foi teu irmão, foi o teu pai ou senão teu avô. Disse o Lobo carniceiro.
E ao Cordeiro devorou.
Moral: Jamais discuta com um insensato.
01 outubro 2007
Alguns óbvios geniais
“O incrementalismo é o pior inimigo da inovação”. Nicholas Negroponte
“Estou certo de que há histórias de sucesso por aí, mas neste momento não lembro de nenhuma”. Mark Sirower
“O problema nunca é como ter pensamentos novos e inovadores na cabeça, mas como tirar os velhos”. Dee Hock
“Nesta empresa, você será demitido por não cometer erros”. Steve Ross – Presidente do conselho da Time Warner Enterprises
“Se você tem duas pessoas que pensam o mesmo, demita uma delas. Para que você precisa de uma cópia?”. Jerry Krause
“No fim das contas, o que cria confiança é o evidente respeito que o líder demonstra por seus seguidores”. Jim O´Toole
“Se você não é capaz de dizer em que contribui para que sua empresa seja um lugar melhor, você está fora”. Cynthia Kellams
“Qualidade é conformidade com os requisitos, não virtude”. Phil Crosby
“Aquilo que você sabe muda, quem você é não”. Peter Carbonera
“A melhor maneira de avaliar pessoas é observa-las trabalhando”. Peter Carbonera
“Você não pode contratar pessoas que não se candidatam”. Peter Carbonera
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