31 janeiro 2008
23 janeiro 2008
Trade Marketing
Para entendermos esta “nova” estratégia de Marketing que
surgiu no início da década de 90, precisamos entender alguns pontos fundamentais: A palavra “TRADE” que em uma tradução básica significa COMÉRCIO e sempre foi muito utilizada no Comércio Exterior, nas negociações entre empresas de países diferentes através de uma TRADE COMPANY, está na boca de muitos profissionais da área de Marketing e Vendas, pois utilizando sua tradução básica significa estratégia de Marketing no Comércio (Ponto de Venda), ou no próprio distribuidor.


No Brasil, até o início da década de 90, nunca houve uma preocupação, por parte dos profissionais de Marketing e Vendas das indústrias, em criar estratégias para Pontos de Vendas, pois a alta inflação, fazia com que o famoso termo “mudança da tabela de preço” comandasse a força de vendas no varejo. Bastava o fabricante anunciar a mudança da tabela, para que os distribuidores e comerciantes utilizassem este argumento para vender todo o estoque do produto. Outro famoso bordão sempre foi o “leve 3 pague 2”. O comércio ou Ponto de Venda não tinha nenhum poder sobre a negociação de compras nas indústrias. O varejo e os distribuidores eram encarados como meros intermediários ou facilitadores de vendas entre a indústria e o consumidor final. Todo apoio de comunicação, era feita através das mídias de massa. A preocupação principal era a MARCA.
MUDANÇA DE CENÁRIO
Após a década de 90, com o controle da inflação e a manutenção dos preços, houve uma profunda mudança no cenário, onde o “intermediário ou facilitador” passou a ter um poder que antes a indústria não imaginava. Ele decidia qual produto seria disponibilizado ao consumidor final e qual não seria. A indústria se viu com um novo desafio: fazer com que o varejo gerencie seu produto para que passe rapidamente e lucrativamente pelos intermediários e chegue ao consumidor final. Foi assim que iniciou-se os estudo do TRADE MARKETING.
UMA NOVA ÁREA
Dentro da Gestão Mercadológica, surge esta nova área de estudo, o Trade Marketing que não se trata de simples desenvolvimento de estratégias de comunicação no Ponto de Venda, se tornou algo muito mais amplo e envolve algumas diretrizes básicas:
- Decisões financeiras, com relação ao preço de venda para o varejo e o preço de revenda ao consumidor final;
- Logística de entrada no comércio;
- Posicionamento e acompanhamento dentro das lojas;
- Embalagens;
- Um estudo mais amplo sobre o relacionamento do consumidor com cada loja (varejo) e a quais estímulos são mais sensíveis;
- Tornar a relação indústria x intermediários mais lucrativa para ambas as partes.
Com vista nestas diretrizes, verificou-se que estes estudos não faziam parte da área de Marketing, pois esta área atua no estudo do consumidor e não do varejo de forma profunda. Também não está na alçada da área de vendas, pois um vendedor, muito bem treinado, não está preparado para decisões estratégicas mercadológicas e tomadas de decisões, principalmente na área financeira. O principal foco da área de vendas, sempre foi e será o “fechamento do mês e cumprimento de metas”. O Trade Marketing surge como ponto fundamental nas indústrias, a partir do momento em que a empresa americana de pesquisas POPAI, em um estudo, verifica que 85% dos consumidores tomam a decisão final de compra, dentro das lojas, em frente às prateleiras. Com o consumidor mais maduro e com uma moeda mais forte, faz-se necessário criar uma área onde o foco principal seja fazer com que seu produto “gire” o mais rápido possível dentro das lojas, o Trade Marketing.

TRADE MARKETING – NÃO é Marketing no varejo e SIM Marketing através do varejo. ATUAÇÃO
O Trade Marketing atua basicamente, na união da necessidade do consumidor, com a mecânica do intermediário e a oferta do seu produto. Procura manter uma relação saudável entre indústria e varejo. Continua com uma ligação íntima com Marketing tradicional. É válido lembrar que o varejo tem bases operacionais, onde o Trade Marketing deve sempre estar com a atenção voltada:
- O varejo compra de acordo com a saída do produto (giro rápido);
- O varejo gerencia CATEGORIAS e não MARCA de produtos;
- Redes de varejos, possuem estoques diferentes de produtos, de acordo com o seu tipo de consumidor. O Trade Marketing deve focar, além da relação saudável, a necessidade logística do varejo, fazer com que as ações promocionais dentro das lojas, sejam lucrativas para ambas as partes e que todo apoio de comunicação deve cuidar não só da promoção da MARCA, como também do local onde está colocada.

O NOVO VENDEDOR
Surge então a figura do “novo vendedor”, aquele que é especialista em um cliente ou grupo de clientes. Este vendedor sabe como desenvolver ações de oferta para este cliente e sabe como se relacionar com ele. Esta nova figura não se preocupa única e exclusivamente com a venda, mas sim com a forma como sua marca estará colocada dentro da loja e quais as ações necessárias para fazer com que seu produto gire rápido, proporcionando maior lucratividade para a indústria e também para o varejo.
Por hora é só.
Por hora é só.
Um abraço a todos.
07 janeiro 2008
Gerenciamento por Categoria. Um dever.
Como consultor acho necessário
prevenir: Varejistas, atacadistas e fabricantes, não necessariamente nesta ordem, devem iniciar o gerenciamento por categorias como fator competitivo e diferencial nas atividades de comércio.

A crescente competitividade verificada no mercado brasileiro, vem fazendo com que varejistas e
fornecedores busquem alternativas para conseguir eficiência e rentabilidade na gestão de seus negócios.
Como parte integrante do processo de ECR (Efficient Consumer Response), e considerada uma das suas ferramentas mais importantes, o Gerenciamento de Categorias vem sendo bastante discutido pelos supermercadistas no Brasil e no exterior.
fornecedores busquem alternativas para conseguir eficiência e rentabilidade na gestão de seus negócios.
Como parte integrante do processo de ECR (Efficient Consumer Response), e considerada uma das suas ferramentas mais importantes, o Gerenciamento de Categorias vem sendo bastante discutido pelos supermercadistas no Brasil e no exterior.
Segundo a pesquisa feita pelo Food Marketing Institute entre os supermercadistas americanos, o Gerenciamento de Categorias tem sido uma das ferramentas mais utilizadas na busca pela eficiência e produtividade nos supermercados.
Entre os supermercadistas brasileiros, o tema vem ganhando relevância e começa a ser adotado em algumas redes de lojas. A base do processo de gerenciamento de categorias é a parceria entre fornecedores e varejistas, administrando categorias como unidades estratégicas de negócios.
O objetivo é melhorar o desempenho das categorias, oferecendo maior “valor” ao consumidor. Para que a efetiva parceria ocorra, é fundamental que fabricantes e varejistas estejam preparados para a troca eletrônica de informações e disponham de mecanismos de análise de desempenho das categorias e dos produtos que a compõem.
Dessa forma, um dos pilares do Gerenciamento de Categorias é a informatização da loja e a adoção de um software que permita o rápido acesso a informações de desempenho das categorias, com flexibilidade de análise em diferentes níveis. Assim, o desempenho de uma categoria pode ser visualizado de forma detalhada em diferentes agrupamentos, como segmentos, marcas e itens.

Dessa forma, um dos pilares do Gerenciamento de Categorias é a informatização da loja e a adoção de um software que permita o rápido acesso a informações de desempenho das categorias, com flexibilidade de análise em diferentes níveis. Assim, o desempenho de uma categoria pode ser visualizado de forma detalhada em diferentes agrupamentos, como segmentos, marcas e itens.
A implantação do Gerenciamento de Categorias requer uma definição estratégica da alta direção da empresa e um processo de adequação e adaptação da cultura organizacional para assimilar a
nova forma de gestão. Apesar de se tratar de um processo de longo prazo, os resultados podem começar a ser percebidos ainda a curto prazo, à medida que alguns projetos-piloto são implantados para criar o testemunho de sucesso e a motivação da equipe.
Dentre os muitos benefícios que a empresaobtém através da adoção do conceito de Gerenciamento de Categorias, destaco alguns, como melhor controle dos resultados da loja, melhor gestão do espaço e estoques, maior rentabilidade e satisfação do consumidor, decorrente
da adequação da variedade.
nova forma de gestão. Apesar de se tratar de um processo de longo prazo, os resultados podem começar a ser percebidos ainda a curto prazo, à medida que alguns projetos-piloto são implantados para criar o testemunho de sucesso e a motivação da equipe.
Dentre os muitos benefícios que a empresaobtém através da adoção do conceito de Gerenciamento de Categorias, destaco alguns, como melhor controle dos resultados da loja, melhor gestão do espaço e estoques, maior rentabilidade e satisfação do consumidor, decorrente
da adequação da variedade.
Através da parceria com fornecedores, é possível obter benefícios, como melhor programação de abastecimento, esforços cooperados para o desenvolvimento da categoria e troca de informações sobre tendências do mercado.
Considero que o Gerenciamento de Categorias é uma ferramenta fundamental que faz parte do profundo processo de transformação pelo qual passa o varejo brasileiro. Essa transformação pode ser percebida pela profissionalização da direção das empresas e pelo uso cada vez mais intensivo de tecnologia para a tomada de decisões. Estou certo de que o desenvolvimento, ou até a sobrevivência das empresas, sejam pequenas, médias ou grandes, passa pela adoção de conceitos dessa natureza na gestão dos seus negócios.
Um abraço a todos.
03 janeiro 2008
Chile. Um exemplo.
Quero começar este ano falando de um assunto que me agrada profissionalmente: As ações de comércio em outros países. E para iniciar este assunto, creio que devemos tomar bons exemplos de comércio e de gestão de negócios no varejo.

Um abraço a todos.
01 janeiro 2008
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